quarta-feira, 30 de julho de 2014

Monte Verde (Parte 2) - Chapéu do Bispo, Platô e Pico do Selado

Veja aqui a primeira parte da viagem!

No domingo fomos nos aventurar de verdade. Acordamos cedo, preparamos os equipamento e fomos rumo ao Pico do Selado.

Inicio da trilha
O Pico do Selado é o pico mais alto da região com 2082 metros, para chegar nele existem dois caminhos. Os dois possuem quase a mesma distância, um começa no final da Rua da Mantiqueira, por ele você acessa diretamente o Platô, porém é uma subida mais íngreme. O outro começa no final da Avenida das Montanhas, é uma trilha menos íngreme e que você passa pelo Pico do Chapéu do Bispo antes de chegar ao Platô.
Optamos por ir pelo Chapéu do Bispo, pois além da trilha ser menos íngreme passaríamos por mais um ponto de visitação!
Para acessa a trilha é bem simples, basta entrar na Avenida das Montanhas no centro de Monte Verde e seguir até o final dela. Será uma boa subida de carro, a estrada na é muito ruim, ela é toda de terra e apenas em um ponto ou outro que tem alguns buracos e bastante cascalho solto.
No final da Avenida existe um estacionamento, a boca da trilha esta logo ao lado, bem sinalizada com placas.
A trilha começa com uma boa subida em meio a mata, fomos subindo e em 20 minutos chegamos ao primeiro atrativo, o Chapéu do Bispo
Estacionamento

Primeira subida


Chapéu do Bispo
Altitude: 2030 metros
Nível: Fácil
Distância: 700 metros
Chegando ao Chapéu do Bispo

O Chapéu do Bispo é uma bonita formação rochosa, chegamos caminhando até sua base, existe a possibilidade de subir até o cume, porém é necessária experiência ou acompanhamento de um guia.
Resolvi encarar o desafio, a Mimi ficou na base me esperando. A subida é um trepa pedra, e possivelmente um III grau na graduação de escalada. Existem vergalhões encravados na pedra que te ajudam a subir e é notória também que quebraram a rocha em alguns pontos para fazer as agarras. É uma degradação não muito legal de se ver, na verdade é uma agressão à rocha que na ética da escalada essa prática é repugnada. Além disso os vergalhões e as agarras podem sugerir a um visitante desavisado que é fácil de subir, causando assim um acidente. Críticas a parte, a vista de cima da pedra é incrível, porém como o dia estava com bastante nuvens essa vista logo foi encoberta. A parte mais perigosa de se subir no topo da pedra é a descida, pois como subi sem nenhum equipamento, tive que desescalar para descer.


Dudu no topo do Chapéu do Bispo

Saindo do Chapéu do Bispo seguimos rumo ao Platô, a caminhada até o Platô é bem tranquila e é feita na crista da montanha, quase sem nenhuma subida. Em 10 minutos chegamos ao Platô.

Platô
Altitude: 1990 metros
Nível: Fácil
Distância: 1 km (do estacionamento)
 O Platô visto do inicio da trilha do Pico do Selado

No Platô é onde as duas trilhas se encontram. Tem esse nome porquê é formado por uma enorme laje de pedra formando um platô. Neste ponto já se é possível avistar o Pico do Selado ao fundo. Continuamos em direção ao Pico do Selado, descendo o Platô e pegando uma trilha bem aberta em sua base.
Natureza exuberante

O Pico do Selado ao fundo, visto do Platô




Pico do Selado
Altitude: 2082 metros
Nível: Médio
Distância: 4,5 Km (do estacionamento)

O Pico do Selado

Saindo do base do Platô a trilha volta a subir, porém não tem nenhuma subida muito ingrime. Depois de um certo tempo caminhando a trilha tende para o lado direito da crista (lado de Monte Verde), por onde em alguns lugares você passa por trechos de rocha onde se tem ótimos mirantes.
A trilha segue quase que o tempo todo por dentro da mata, e em alguns pontos você passa por placas da melhoramentos celulose.
Levamos por volta de uma hora para chegar até a base do Pico do Selado. Para se chegar ao cume do Pico existem duas opções, a primeira é subir na pedra ao lado e depois saltar uma fenda de meio metro de largura e 5 de profundidade. A outra opção é subir com o auxilio de uma corda.
Quando chegamos vimos que tinha uma corda ali amarrada, porém como não sabíamos seu estado e nem como estava amarrada preferimos não utiliza-la. Escalamos a pedra ao lado e realizamos o salto. Este é o trecho de maior dificuldade de todo o caminho, e além disso oferece um grande risco, pois uma queda ali pode ser fatal, portanto deve ser realizada com muito cuidado e atenção.
Depois deste ultimo desafio chegamos ao cume!!, o cume possui um livro para assinar e deixar registrada sua subida. Assinamos, tiramos algumas fotos e pegamos o caminho de volta até o carro.
Trechos da trilha onde se passa por lajes de pedra

Um cachorro muito louco que nos acompanhou quase que o caminho todo

Mimi assinando o livro

A famosa fenda

Vista do cume


4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Muito bacana!! Fizemos esta trilha em Abril/2016, por dois dias seguidos. No primeiro, fomos no fim da tarde e por uns 10 minutos não conseguimos chegar ao topo com claridade...e aí voltamos na Sexta. Com certeza valeu a pena! Parabéns pela sua matéria!

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  3. MUITO BOM PARA NOS SO FALTA ESSE ,,JA FIZEMOS TODOS, VALEU A DICA

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